Em 1941, quando foi criado o Ministério da Aeronáutica, o presidente Getúlio Vargas determinou a criação de uma unidade aérea exclusiva para transportar o Presidente. Foi criado então a Seção de Aviões de Comando(SAC) que também se incumbiu de transportar outras autoridades do governo.
Em janeiro de 1945 foi criado o "1° Grupo de Transporte" (1° GT) ao qual o SAC passou a ser subordinado. Ambos foram transferidos para a Base Aérea do Galeão em agosto de 1952.
Em maio de 1954 o SAC foi transformado em "Esquadrão de Transporte Especial" (ETE). No ano seguinte o Recém-empossado presidente Juscelino Kubitschek autorizou a compra de modernas aeronaves turbo-hélices para tornar seus deslocamentos mais rápidos. Foram adquiridos, então, os ingleses Vickers Viscount para o transporte do presidente e comitiva, sendo recebidos em 1957.
Quando o ETE foi elevado à categoria de Grupo ele foi composto por dois esquadrões: o primeiro serve ao presidente e o segundo atende aos ministros e outras autoridades.
O 1° esquadrão foi transferido para Brasília assim que a Base Aérea e o sistema aeroportuário ficaram prontos; o 2° esquadrão permaneceu no Rio de Janeiro para atender aos ministros e autoridades durante a fase de transição. Em julho de 1967 o 2° esquadrão também se transferiu para a nova capital.
Em 1967 a Aeronáutica decidiu passar a operar aviões a jato para agilizar os deslocamentos pelo país. Comprou, então, aeronaves inglesas: “BAC One-eleven 423ET” para o transporte presidencial e o “Hawker Siddeley HS-125-400” para as outras missões.
Na década de 70 foi decidido que o avião presidencial deveria ser igual ao modelo mais operado no país para diminuir os custos de manutenção. Conseqüentemente, a FAB adquiriu dois “Boeing 737-200 Advanced”. Este modelo é mais usado para deslocamentos dentro do país.
Algumas unidades da FAB prestam apoio ao GTE cedendo aeronaves mais adequadas a determinadas missões:
O “2°/2° Grupo
de Transporte” recebeu, em 1976, quatro aviões Boeing 707 da Varig
para reabastecimento em vôo. Um desses foi adaptado para o transporte
presidencial e é usado em deslocamentos para o exterior;
O “3°/8° Grupo de Aviação” com os CH-34 Super
Puma presta apoio quando é preciso transportar o presidente a locais
sem pista de pouso. Em 1997 recebeu um helicóptero na versão VIP
desse mesmo modelo, o VH-34 de matrícula 8740;
O “6° Esquadrão de Transporte Aéreo”, sediado
em Brasília ao lado do GTE, opera aeronaves VU-09 Xingu, C-95 Bandeirante
e VC-97 Brasilia. Quando há necessidade de transportar mais pessoas ou
pousar em locais sem pista asfaltada, o 6° ETA cede suas aeronaves para
transporte de outras autoridades.
Atualmente o GTE opera com jatos Learjet, HS 125-400; Helicópteros VH-55
Esquilo, VH-54 Super Puma, e o aviões presidenciais: 02 Boeing 737-200
e 01 Airbus A-319 ACJ.