AEROPORTO INTERNACIONAL

GALEÃO-ANTONIO CARLOS JOBIM

A história do Aeroporto do Galeão começa em 1924 quando foi construída a Escola de Aviação Naval na Ponta do Galeão. No aeródromo também foi construido o berço da indústria aeronáutica nacional: a Fábrica do Galeão. Ela fabricou sob licença os aviões Fokker T-21 e T-22, Fokke-wulf Fw-58 e os nacionais Muniz M-5, M-7 eM-9. O Correio Aéreo Naval, precursor do Correio Aéreo Nacional, também começou no Galeão.

Os vôos internacionais que vinham para o Rio de Janeiro eram feitos por hidro-aviões que pousavam na Baía da Guanabara e atracavam na Praça XV. Quando foram substituídos por aviões "terrestres", estes passaram a operar no Galeão, que passou a ter também um aeroporto internacional. Em fevereiro de 1952, foi inaugurada a estação de passageiros e daquele ano em diante o mundo foi invadido pelos jatos, como por exemplo: "De Havilland Comet", Boeing 707, Douglas DC-8, Convair 990, Vickers VC-10.

Em 6 de setembro de 1971 o supersônico Concorde fez sua primeira aparição no Brasil em uma viagem transoceânica de ensaio. Cinco anos depois ele começou a voar regularmente entre o Rio de Janeiro e Paris com uma escala em Dacar.

No final da década de 60 o número de passageiros em circulação exigia a construção de um outro terminal de pasageiros maior e mais moderno. Foi então elaborado o projeto do maior e mais moderno aeroporto brasileiro: quatro terminais em forma de semi-círculo dando o formato de um "8" ao aeroporto; duas pistas para aviões de grande porte, sendo uma com dimensões de 47m x 3180m (já existente) e outra com 45m x 4000m; nova e moderna torre de controle; terminal de cargas uma área industrial, hoje ocupada pela VEM (Varig Engenharia e Manutenção).

Em 20 de janeiro de 1977 foi inaugurado o TPS 1 que foi projetado para atender a um movimento de 6 milhões de passageiros/ano. Dois anos depois ele atingiu esse numero.

Em 1992, ao mesmo tempo em que o TPS 1 era reformado para receber 7 milhões de passageiros/ano, era iniciada a construção do TPS 2 que foi inaugurado em julho de 1999, com capacidade para 8 milhões de passageiros/ano. Também em 1999 foi escolhido e oficializado o nome "Galeão-Antonio Carlos Jobin" para homenagear o famoso compositor que cantava as belezas do Rio de Janeiro.