CESSNA AIRCRAFT

Clyde Cessna e seu sobrinho Dwane Wallace Wallace sucedeu o fundador da Cessna sem incluir, que o num processo harmônico de transicão Desde os dez anos e influenciado pelo tio, ele havia decidido que seu futuro sempre estaria ligado a aviação. Começou pelo curso de engenharia feito na Universidade de Wichita, formou-se durante a Depressão, época em que a Cessna encerrava temporariamente suas atividades. Nada restou a Wallace senão oferecer seus conhecimentos aeronauticos a vizinha Beech. Em 1934 as condicões econômicas permitiram que Clyde Cessna reabrisse sua empresa e convidasse Wallace para o posto de gerente de finanças.
 De posse dos mais modernos conhecimentos aeronauucos, Wallace projetou o C 34, um monoplano de asa alta com cabine para quatro passageiros e motor de 145 hp. O avião manteve a construção cantilever da asa, emulando os modelos anteriores da Cessna, com exceção dos flapes, antes inexistentes. O C-34 participou da famosa competição National Air Races, de 1935 conquistando o trofeu “Detroit News”.  Mais do que o primeiro lugar, a corrida foi considerada de especial importância para testar a economia de operação, a velocidade, pousos e decolagens bem como o conforto geral e a estética do novo avião. A participação do C-34 contribuiu em grande parte para estabelecer a imagem da Cessna como fabricante de aviões rápidos e eficientes. O sucesso do C-34 foi seguido pela aposen-
tadoria de Clyde Cessna. Wallace assumiu então a presidência e, em 1937, desenvolveu o C-37, versão aprimorada do C-34 e também procurava projetar um monomotor treinador/utilitário leve e de baixo custo, fácil de voar e de fabricação pouco sofisticada. Em 1939 o T-50 voou e no ano seguinte estava em produção. Entre. os primeiros compradores estava o governo canadense e depois a Força Aérea do Exército dos EUA. Ao término da Segunda Guerra Mundial, a Cessna havia produzido cerca de 5 000 unidades. Para o mercado pós-guerra, Wallace pensou em um carro aéreo da f idéia que deu origem a modelos hoje consagrados verdadeiros clássicos as series 120/140 e 190/195. Estes aviões permitiram a sobrevivência da Cessna no deprimido mercado do pós-guerra e enfrentar os anos 50 com muito otimismo Wallace estava certo do brilhante futuro da aviacão geral ede que a Cessna se tornaria não só a maior como a melhor marca de aviões leves. Para atingir a ambiciosa meta ele teria de dispor de um modelo específico para cada necessidade. Dwane Wallace se aposentou aos 66 anos e deixou corno, legado uma das marcas mais célebres da aviação, que hoje oferece modelos derivados dos famosos modelos 120/140, na forma de uma vasta família  baseada no Cessna 170, e a maior opção possível em jatos executivos.

Autor: Ernesto Klotzel